ITPA realiza ações de Prevenção e Combate a incêndios
23.02.2022- por itpaAs queimadas significam grande risco para a biodiversidade da Mata Atlântica, pois corroem o que ainda resta de floresta e impedem que ela se regenere. Para evitar que elas aconteçam, o ITPA desenvolve ações ligadas à Prevenção e Combate a Incêndios. São 12 mil hectares protegidos por uma brigada, formada por funcionários e voluntários treinados e corajosos o suficiente para atuarem onde ninguém mais atua, com o objetivo de reduzir os riscos de insucesso dos seus projetos e garantir uma paisagem com florestas conectadas.
Entre as ações que a organização realiza está o programa Fogo Zero, criado em 2015 em parceria com a Defesa Civil, a Secretaria de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros. Essa iniciativa resultou em: um grupo de Whatsapp formado por 80 voluntários, que comunicam focos de incêndio em tempo real e proporcionam apoio técnico e operacional aos brigadistas; uma rede de brigadistas com 30 profissionais; e aquisição de um sistema especializado de combate à incêndios florestais, que foi produzido especialmente para as condições de relevo e acesso do município de Miguel Pereira.
O sistema trata-se de um equipamento avançado, composto por uma bomba de alta pressão interligada à um sistema hidráulico, capaz de bombear jatos de água em alta pressão em até 300 metros de distância. Acoplado ao sistema há um reservatório de líquido gerador de espuma (LGE), que multiplica o volume da água em até 10 vezes. O sistema está instalado em um caminhão Mercedes 1016 – adquirido especialmente para o programa Fogo Zero.
Atualmente, a brigada segue a seguinte linha de ação estratégica:
1. Todos os funcionários ligados a restauração florestal são capacitados por bombeiros experientes sobre técnicas de prevenção e primeiro combate;
2. Todos os nossos escritórios técnicos estão munidos de equipamento de combate e EPIs;
3. Os profissionais são orientados por um plano de emergência sobre como atuar em casos de alerta;
4. Em períodos de estiagem há turnos de observação;
5. Sinalização comunitária das áreas;
6. Atividades de educação ambiental comunitária em áreas críticas;
7. Parceria com órgãos ambientais para apoio em situações de fogo;
8. Monitoramento e registro de ocorrências para avaliação futura.
As ações contam com o apoio da Ecosia.