Reserva biológica do Tinguá
23.02.2022- por itpaReserva biológica do Tinguá
A Reserva Biológica do Tinguá é uma das maiores unidades de conservação da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, possuindo 26.260 hectares. Criada através do Decreto nº 97.780, de 23 de maio de 1989, essa área de proteção integral surgiu a partir de uma grande mobilização de ambientalistas do Estado do Rio de Janeiro, principalmente da Baixada Fluminense. Grande parte desses ambientalistas também ajudaram a fundar o ITPA e foi a partida da luta pela sua proteção que a organização foi criada.
Entre os principais objetivos da criação dessa Unidade de Conservação estão: proteger os seus recursos hídricos e sua biodiversidade. A Reserva Biológica do Tinguá possui grande diversidade biológica, devido a seu gradiente altitudinal. A biodiversidade varia de acordo com a altitude: cada altitude tem uma diversidade diferente de animais ou plantas, e essa Reserva parte de quase 20 metros de altitude chegando a 1600 m.
A área dessa unidade de conservação é de floresta muito bem conservada, e além de apresentar grande diversidade biológica também é responsável pela produção de água da Baixada Fluminense, do Município de Miguel Pereira e toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. O Rio Santana, por exemplo, tem a maior parte das suas nascentes brotando dentro da Reserva Biológica do Tinguá e outra parte na Reserva Biológica de Araras.
Para garantir a proteção desta reservas apoiamos diretamente a criação de um mosaico de unidades de conservação de uso sustentável em seu entorno, como a Área de Proteção Ambiental do Rio Santana (municipal), a Área de Proteção Ambiental de Palmares (municipal) e a Área de Proteção Ambiental do Guandu (estadual), formando uma grande zona de amortecimento. Todas ações do ITPA no município de Miguel Pereira servem para consolidar esta zona de amortecimento, com reflorestamentos, brigada da incêndio, saneamento rural, entre outros.