Jogos Verdes

Jogos Verdes

Com as Olimpíadas 2016 sendo realizadas no Rio de Janeiro, o ITPA realizou todo o estudo para o planejamento da estratégia de compensação de gases do efeito estufa decorrentes da realização dos jogos através do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, no âmbito do programa governamental intitulado Jogos Limpos – que estabelece uma meta que vai muito além do necessário para neutralizar em emissões de GEE.

De um total de 24 milhões de árvores previstas no documento oficial de compromissos, estimava-se que algo entorno de 9,6 milhões de árvores seriam suficientes para garantir a neutralização das emissões e era exatamente isso que a iniciativa JOGOS VERDES 2016 pretendia implantar. Para isso, foi firmado, por iniciativa do ITPA, um Termo de Cooperação Técnica unindo a Secretaria de Estado do Ambiente, o Instituto Estadual do Ambiente e a Conservação Internacional. A Light também foi parceira do projeto, uma vez que o ITPA firmou parceria com a empresa para o reflorestamento do entorno do complexo de Ribeirão das Lajes.

Ao longo de 2012, foi construído o planejamento do projeto, tendo como região foco o Corredor de Biodiversidade Tinguá-Bocaina (CBTB) e a Bacia Hidrográfica do Guandu.

O desenvolvimento do projeto aconteceu a partir de um programa de ações dividido em 3 partes fundamentais: o plano de implantação; plano de negócios e plano de comunicação. No primeiro, plano de implantação, foi feito um diagnóstico regional, seleção das áreas para a restauração, avaliação técnica de cada área selecionada, escolha da metodologia de restauração florestal, estruturação do projeto, definição de um escopo do plano de trabalho e captação de recursos.

O Plano de Negócios, por sua vez, discorreu sobre a relevância estratégica da iniciativa, a estrutura de sua gestão, os prazos e as oportunidades de parceria, enquanto o de Comunicação tinha a meta de divulgar as iniciativas para o público e potenciais interessados em se aproximar do projeto.