Banco de Áreas para Restauração da Mata Atlântica
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Banco de Áreas para Restauração da Mata Atlântica

24.02.2022- por itpa

Banco de Áreas para Restauração da Mata Atlântica

O Banco de Áreas para Restauração Florestal da Mata Atlântica, desenvolvido pelo ITPA, foi criado com o objetivo de priorizar a ação em espaços que são importantes para a manutenção da biodiversidade e produção de água. Ele fica disponível para parceiros da organização que desejam adotar áreas para restauração.

Através deste banco, o interessado pode adotar uma ou mais áreas, além de monitorar todas as ações de campo, como o plantio e manutenção. Trata-se de um esforço conjunto e sem prazo de validade, no qual os proprietários inscrevem suas terras, aprovadas após análise acurada dos técnicos do Instituto.

Veja, abaixo, os quatro métodos de restauração florestal que o ITPA utiliza:

Plantio total

Recomendável para áreas desmatadas cobertas por pastagens ou, em alguns casos, herbáceas. É preciso, além do reflorestamento, atentar para a presença de ervas daninhas e fogo. O ITPA planta no sistema 2×3, ou seja, cada árvore ocupa uma área total de seis metros quadrados.

Área em Regeneração

Terrenos que, historicamente, foram desmatados, mas apresentam uma cobertura vegetal arbórea, arbustiva ou semi-arbustiva em crescimento natural. Aqui, as estratégias de isolamento e enriquecimento florestal são fundamentais, com o intuito de acelerar o processo de desenvolvimento das árvores. A capacidade de regeneração da Mata Atlântica, em seguida, terminará o trabalho.

Áreas Degradadas

Os espaços que não possuem mais quaisquer árvores, certamente, apresentam um solo exposto e morfologia alterada. Por este motivo, são necessários projetos mais complexos de recuperação a fim de devolver ao local a sua biodiversidade original, recuperar a fertilidade do solo e reduzir o assoreamento dos rios, por exemplo. Trata-se, portanto, de um valor inestimável para a conservação ambiental.

Áreas para Conservação

Os sítios com cobertura vegetal em avançado estágio devem ser conservados, uma vez que têm imenso valor para a perpetuação da diversidade biológica, inclusive animais e plantas endêmicos (que só existem em determinado local), ameaçados de extinção ou raros. Isto posto, são terrenos que estão aptos a serem transformados em Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), e averbação de reserva legal ou servidão ambiental.

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